Ontem pude ir conferir
a abertura da 2º edição da SEDA Semana do Audiovisual em Natal 2013 um Festival
de Cinema Integrado que acontece em diversas cidades do País, em terras
potiguares esse ciclo está acontecendo no maravilhoso no solar bela
vista, um cenário perfeito para assistir a um filme tão intimista como Elena.
Fazia um tempinho que
ouvia o burburinho desse filme em circuito nacional, vi o teaser e a primeira
impressão que tive foi, tenho que assisti-lo e descobrir quem foi Elena. Após 2
meses de exibição nos cinemas, O longa alcançou, na última segunda-feira (8/7),
a marca de 48 mil espectadores e é o
documentário mais visto no Brasil, principalmente com sua adesão em festivais
como a SEDA que ajuda a elevar esses números em cidades que talvez o filme
ficasse de fora por conta do circuito comercial.
Ganhando força na
internet, com 600 mil visualizações pelo youtube do vídeo “Quem é Elena?” e sua
página no facebook com mais de 120 mil seguidores ajudam instigar nossa
curiosidade e foi por isso que a sua exibição na SEDA reuniu muitas pessoas
ontem, não sei se exatamente pela mesma pergunta que fiz ao ver o teaser, mas todos estavam motivados, principalmente pela descoberta.
E assim minha pergunta
foi dando espaço a outros questionamentos durante os 82 minutos de exibição de Elena
(Petra Costa, Brasil, 2012). Não é só sobre Elena, através de Petra sua irmã, o
longa vai dando espaço a uma poesia
perdida e encontrada, há um desejo latente impulsivo da busca de Elena por suas
convicções a de ser artista, sua dedicação e euforia que veio a desilusões num
tempo em que ser artista no Brasil era uma utopia mas e hoje o que mudou? O que
te motiva? O que te faz não desistir? São essas perguntas que vamos fazendo e
assim descobrindo que Elena tem um pouquinho de muitos de nós e nos aproxima de
uma história trágica de sonhos e desilusões que é a vida.
Angustiante e
intrigante eleva nossas emoções psicológicas, nos faz avaliar o que te faz bem
e ruim nas nuâncias da vida, entendo Elena como a libertação, por revelar
sentimentos tão íntimos guardados de mãe e filha (e irmã), se torna um grito guardado
que foi ecoado e transformado em poesia, em sentimento, tem muitas cenas
belíssimas, mas nenhuma melhor definiria o que descrevo como a da submersão e emersão
na água, é uma volta, um recomeço, desabafo.
Mais detalhes e curiosidades sobre “Elena”: http://www.elenafilme.com/
Conheci um pouco de Elena...ótimo doc...ñ me arrependi de ter ido ..ao convite de Yara....o q senti após o filme??? senti q acabara de conhecer alguém q viveu intensamente e q pode passar os anos q forem..sempre será lembrada pelos q a conheceram em vida e após a sua morte...ela realmente virou uma Estrela !!!
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