"Creative Sunset"

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Sunday, September 1, 2013

O porquê que fui assistir isso: Os Instrumentos Mortais: cidades dos Ossos ( Harald Zwart, 2013)

                    
              
                    
                 Dizem que a curiosidade matou o gato! Bom nenhum gato morreu, que eu saiba mas por minha curiosidade, e máxima culpa, deixo aqui expresso a minha enorme capacidade e paciência de assistir a um filme que chega a ser um tanto engraçado, trash, bizarro em seus 130 minutos de duração, e sim estou falando do filme que vem a ser Intitulado pela mídia de "sensação do momento"- Os Instrumentos Mortais: cidades dos Ossos ( Harald Zwart, 2013), o mesmo vem  assumir uma nova categoria em meu blog:  o porque que fui assistir isso!
                 Após todo o grande impacto infato juvenil causado pelo filme, trilogia, Saga, sei lá o que mais denominar do "fenômeno"  Crepusculo, cuja adaptação baseada nos livros de Stephenie Meyer chegou de maneira viral nos corações adolecentes em todo o mundo e que originou mais três sequências milionárias, bom a Saga de filmes vampirescos, lobos (sem camisa) e etc já passou, não se engane caro leitor, o desespero em acertar em mais uma sequência de filmes para ocupar esta enorme lacuna vem fazer de Os instrumentos Mortais: Cidades dos Ossos, uma aposta bem arriscada.
                Nesta tal tentativa  da indústria cinematográfica pela vaga deixada pela saga vampiresca, surgiram dois filmes : A hospedeira ( The Host, Andrew Niccol, 2013), baseado nos livros da mesma autora de Crepúsculo e o Dezesseis Luas (Beautiful Creatures, Richard LaGravenese, 2013).


              Estes dois filmes tiveram uma estréia branda e pouco conseguiram o mesmo burburinho, e até tenho uma leve simpatia pelos dois então a lacuna de um filme para  ocupar tal lugar nestes corações órfãos e carentes de uma nova história de amor com todas as suas bizarrices supernaturais, por vampiros, lobos e suspiros melancólicos sem fim estava vago.
              Mas calma a solução está por vir e o filme mais aguardado do ano, enfim, faz sua estréia e se chama : Os Instrumentos Mortais: cidades dos Ossos, baseado no primeiro livro best seller de Cassandra Clare, e se você é fã de seus livros, vá assistir ao filme sem querer ver nenhuma fidelidade,  é uma adaptação em que elementos do livro não foram explorados, mas também não precisariam era só o filme apresentar uma sequência estimulante de uma história até razoavelmente boa e que chega a ser interessante, mas acaba perdendo o nexo de sentido ao longo de sua projeção na telona.
                     A história é a seguinte a adolescente Clary Fray (Lily Collins), uma garota normal que tem um amigo chamado Simon (Robert Sheehan), até o dia em que Clary descobre ser descendente de uma linhagem de Caçadores das Sombras, tipo uma sociedade secreta dedicada a expulsar demônios do nosso mundo. Quando sua mãe Jocelyn Fray (Lena Headey - Game of Thrones) desaparece, Clary precisa se juntar a um grupo de jovens Caçadores das Sombras : Jace Wayland ( Jamie Campbell Bower - A saga Crepúsculo), Isabelle Lightwood ( Jemima West) e Alec Lightwood (Kevin Zegers) em uma aventura, na qual encontrará fadas, bruxos excêntricos, gangues de lobisomens e outras criaturas.
                    Mas se a história é até boa, o porquê que não gostei vem da forma que esta história começa a ser contada, o diretor Harald Zwart , o mesmo que dirigiu Karatê Kid (2010) não convence em seu posto e nos coloca diante de uma história morna, repetida, sem ousadia, e esse meu comentário não tem nada com o fato de que também não gostei de seu Karatê Kid, mas isso seria outro post e não vou me deter a estas particularidades, então tudo se resume a escolhas ruins.  Tudo bem que o filme é fantasia, um suspense adoslescente mas, necessariamente, tinha que conter um texto tão insignificante com tiradinhas nem um pouco inteligentes que o espectador não tem outra alternativa, se não cair na gargalhada, durante todo o filme.
                  Até os efeitos especiais são leves. O filme começa com o pânico da mãe de Clary por ela desenhar um símbolo em todo o lugar, a partir daí caro espectador ficamos nos perguntando qual a importância do símbolo na vida desta criatura e pasmem, o filme inteiro é um lenga- lenga em torno deste símbolo. Quando Clary  vai para uma boate com Simon e ver um assassinato que ningém mais ver, aí começa a sua aventura pois quem é do mundo real é denominado mundano, nem todos os mundanos podem ver os caçadores, mas o amigo de Clary, Simon acaba os vendo, porque parece que ele se permitiu isso, acho que vem mais da ideia de se obter um triângulo amoroso mesmo, bem típico, outra coisa são as roupas dos caçadores e que Clary acaba vestindo: o couro (pelo que pude perceber é uma forma de vitalidade para os personagens, hummm), nada mais óbvio. Questões como  homossexualidade e incesto também ficam implícitas no filme, o que acabaria ganhando momentos que deveriam ser melhor explorados se tornam patéticos e questionaveís. 
                 Enfim, a história vai desenrolando numa descoberta de Clary por suas origens, e por ter um enorme poder, as coisas não são explicadas e as sequências de ação nos fazem dormir, pasmem, eu não dormi porque não tive coragem, e também paguei caro por  um ingresso, mas faltou pouco, então vamos as cenas e frases que não  fazem sentido algum e me fizeram rir alto no cinema:
               1- “Sou um Caçador de Sombras e te protegerei com minha vida
                 

            2- “Não me lembro de nada que ela queria que eu esquecesse
            3-   "Eu chorei a noite toda, mas nunca mais chorei de novo
           4- Cena em que Clary insinua que Alec ama Jace e o Alec diz que se ela repetir isso ele a mata sem piedade!
           5- O Primeiro beijo do casal tem uma chuva forçada, bom com essa me despeço por aqui e só! 
                   
    
      Detalhes:
  •  A cidade dos ossos, tema central do filme acaba ficando em segundo plano, uma pena porque a direção de arte caprichou no estilo gótico que cerca a cidade escondida, uma pena mesmo esta espacialidade ter sido pouco explorada.
  • A maquiagem e os efeitos especiais não tem muita novidade, a caracterização dos lobisomens são mal feitas, incluindo  também os demônios e vampiros  ( parecia uma maquiagem de seriado, tipo   Buffy, a caça vampiros com aquela cara feia dos monstros, para um filme padrão hollywoodiano deixou a desejar).
  • O figurino querendo destacar o estilo gótico fez a utilização do uso do couro, o que podia ser feito de forma mais ousada, acabou ficando muito caricatual.

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